O Light Dependent Resistor (LDR), como o nome já da uma dica, é um resistor que varia sua resistividade de acordo com a incidência luminosa.
Um LDR quando não está em contato com a luz costuma ter uma resistividade de 1000000Ω, esta resistividade diminui com incidência da luz obedecendo a formula R = LCA, onde L é a luminosidade em Lux, A é o valor da corrente que passa por ele e C é a constante que depende do material que foi usado para construir o LDR. A resistência mínima do LDR sobre incidência de luz é de 100Ω.
O LDR que também é conhecido como fotoresistência ou célula fotocondutiva é constituído de um material fotossensível conectado a dois eletrodos metálicos, esse material pode ser sulfeto ou seleneto de Cádmio ou sulfeto de Chumbo (Obs: material também usado nos filmes das antigas maquinas fotográficas).
Mas como funciona?
O LDR é um semicondutor, quando existe a incidência de luz, os fótons levam os elétrons da camada de valência para a camada de condução que é mais longe da zona proibida. O aumento do número de elétrons na camada de condução é o que diminui a resistividade (não entendeu? Veja + sobre semicondutores).
Quem usa o LDR?
Um bom exemplo do uso de LDR são os postes de iluminação, a luzes das praças, sensores de luminosidade e o incrível instrumento a laser dos nossos amigos do projeto Projeto de Física para Computação.
O que isso ajuda para nós?
(Já agradecendo ao Enio Benatti da comunidade Laboratório de Garagem e a nossa querida professora Mariza Cavalcante por ter nos avisado de antemão)
Os eletroscópios por nós criados nesse projeto, apresentam uma inconveniência na funcionalidade de nosso robô.
Pois o mesmo possui muita variação e interferência, mesmo utilizando um algoritmo para filtragem dos valores recebidos pelo Arduino (breve postaremos os códigos) ainda assim o FET de vez em quando muda o valor da sua resistividade. Exemplo: Se o circuito deverá ascender uma lâmpada na presença de um campo, as vezes a lâmpada ascende e as vezes apaga.
Sendo assim nosso robô não poderia caçar fantasmas :P.
A solução foi mudar o componente FET para uma fotocélula.
Então modificamos o circuito da seguinte maneira:
Desta maneira não há muita influência na programação do nosso robô (pois a tensão aplicada é a mesma) e tendo em vista que alguns “espectros” produzem fótons o nome do robô será o mesmo.
(OBS: Não acreditamos em fantasmas, o nome do robô foi dado devido a forma que ele se comporta, brincadeiras aparte ;)
Links de pesquisa:
Toni Eletrônica
Feira de Ciencias
Mundo Educacao
Technology Student
LDR - Light Dependent Resistor
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